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Animais Sinantrópicos, o que é isso?


Bom, você pode até não saber o significado desse nome, mais com certeza sabe muito bem quais os animais que pertencem a essa classificação.
Animais sinantrópicos são aqueles que ao longo do tempo se adaptaram a viver junto ao homem a despeito da vontade deste, diferente dos animais doméstico os quais o homem cuida com a intenção de companhia, exemplo, os cães, gatos e pássaros, e ainda, diferente dos animais domésticos com a intenção de produção, transporte e alimento que são os frangos, os bovinos, eqüinos, suínos entre outros.


Os principais representantes dos animais sinantrópicos são: as abelhas, aranhas, as baratas, os carrapatos, escorpiões, as formigas, as moscas e mosquitos, os pombos, as pulgas e os ratos. Todos eles constituem um papel muito importante e particular na cadeia alimentar da natureza, um exemplo disso, é o caso da aranha, vista apenas como uma aranha ela é repugnante, vista até como um exemplo de desleixo por suas teias nos cantos das paredes e moveis, mais quando olhamos como uma participante da cadeia alimentar, ela é uma importante atuante no combate de moscas, mosquitos e outros insetos. Lembro que sempre deixava uma parte sem limpar entre minha cama e a parede onde moravam algumas aranhas e percebia que sempre existiam preza em suas teias, uma ou duas muriçoca ou formigas, as aranhas não me perturbavam em nada e ainda me ajudavam a controlar as muriçocas que, essas sim, me perturbavam e muito. Mas o principal motivo que esses animais e insetos pertencem a esta classificação ‘Sinantrópicos’ é o fato que transmite a sensação de asco, medo, repudio e dano.
Mas o que gostaria realmente era o de destacar a relação de algum destes animais com o risco para a nossa saúde e as conseqüências que esta vivência conjunta pode trazer aos humanos. Apesar do veneno que o escorpião leva em sua cauda, o fato de algumas aranhas também serem venenosas e da picada bem dolorida das abelhas, vou falar sobre os principais animais sinantrópicos que de alguma forma causam algum mal aos seres humanos são eles: as baratas, os ratos e os pombos.
As baratas são pequenos animais invertebrados, que gostam de lugares quentes e úmidos, ao contrario do que muita gente pensa ao guardar alimentos na estufa do fogão pensando que lá as baratas não vão, e possuem hábitos noturnos por serem fotofobias. Quando aparece a luz do dia é por que seu esconderijo já esta lotado, existem uma estimativa que para uma barata que se vê a luz do dia existem outras 60 escondidas. As baratas são onívoras, e por isso se alimentam de tudo o que achar pela frente, são responsáveis por curto circuitos, danos a obras literárias e roupas furadas, além de possuírem um odor característicos. Ao se alimentarem as baratas tem o hábito de regurgitar e defecar tornando este ato nocivo para os humanos, um exemplo prático e bastante comum acontece quando pedimos uma pizza e deixamos um pedaço pra amanhã sem a precaução de armazenar corretamente, uma barata oportunista ao ver aquela pizza cheirosa e suculenta vai provar um pedaço, primeiro ela da uma volta em cima da pizza procurando o melhor pedaço, que geralmente é o meio e tira pedaços imperceptíveis ao olho, no outro dia você pega aquele pedaço, dá uma olhadinha rápida pra ver se não tem nenhuma mosca e joga no microondas, bom o resto fica a imaginação do leitor.
As baratas são vetores de fungos, bactérias, vírus e protozoários e causam reações alérgicas. Seu controle é simples, basta manter a cozinha sempre limpa e livre de migalhas e restos de alimentos. Em caso de infestação procurar ajuda de profissional qualificado ou procure ler com atenção as informações descritas no rótulo do inseticida a ser utilizado devido a particularidade deste pequeno, mais persistente problema.
Os ratos são pequenos animais vertebrados que se constituem como praga devido ao seu alto potencial de reprodução, um casal de ratos na idade de seis à sete meses, já produziu uma média de quarenta novos indivíduos tornando-se assim um dos animais sinantrópicos alvo de nossa atenção. Possuem hábitos noturnos e são extremamente discretos e curiosos, entram em contato com tudo ao seu redor contaminando uma grande área. O crescimento ininterrupto dos dentes faz com que o rato roa tudo em sua volta, são capazes de destruir fios de alta tensão, fazer buracos em canos PVC e até mesmo roer canos de ferro. Sua alimentação é basicamente restos de alimentos e migalhas. Por terem sangue quente, possuem parasitas, as pulgas, e atualmente os ratos e suas pulgas são responsáveis por espalharem diversas doenças como o tifo (doença epidérmica), a febre da mordida causada pela mordida do rato, leptospirose, triquinoses e o hantavírus, que se espalha através da poeira contamina com as fezes e urina do rato.
Para o controle da infestação de ratos e extremamente necessário a orientação de um profissional qualificado, pois quando entram em contato com objetos ou alimentos recém introduzidos em sua área, enviam os doentes e os idosos do seu grupo para testar o novo produto, depois de algum tempo, se não houver perigo, consomem o produto, por isso nenhum raticida pode ter efeito fulminante, pois seriam facilmente identificados e não consumidos.
E por ultimo o pombo, apesar de simbolizarem a Paz, os pombos domésticos são consideradas pragas urbanas por serem hospedeiras de diversos organismos que prejudicam a saúde humana. Animais vertebrados que por conseguirem voar, possuem um raio de ação de até 3 Km a partir do seu ninho, para buscar alimentos e locais para descanso, geralmente em árvores onde você estaciona seu carro, por serem sociáveis, vivem em bando, sendo assim já viu o tamanho da sujeira. Seus ninhos são feitos geralmente nas torres das igrejas, beirais de prédios, forros de casas ou espaços entre as telhas e a laje. Seu hábito alimentar e basicamente de grãos, mas os que vivem em áreas urbanas se alimentam basicamente de lixo tornando assim o controle populacional por escassez de alimento mais difícil. A reprodução de qualquer animal é diretamente influenciada pela quantidade de alimento disponibilizado, os pombos podem ter de 4 a 6 ninhadas por ano, e de 1 a 2 ovos por ninhada, a incubação dos ovos é de 17 a 19 dias e são considerados maduros sexualmente em 6 a 8 meses, façam os cálculos e descubra o tamanho do problema.
Mas o maior problema que os pombos podem nos causar são as doenças por eles transmitidas, entre elas estão a criptococose (micose profunda que pode gerar inflamação no cérebro e meninges), histoplasmose e ornitose (infecções pulmonares causadas por fungos), salmonela (infecção intestinal ocasionada por bactérias em alimentos contaminados), psitacose (dor de cabeça, febre alta e calafrios ocasionados por vírus) e dermatites. Algumas dessas doenças podem causar cegueira, aborto e até a morte
A maneira correta de fazer a limpeza de locais com fezes dos pombos ou que tenham restos de ninhos, ovos e penas, é molhar o local com água e cloro e deixar no mínimo uma hora. No processo, convém utilizar calça, camisa de manga comprida, botas, luvas e máscara ou um pano úmido sobre o nariz e a boca.
O controle populacional dos pombos não é tão simples quanto parece, apesar do mal que eles podem gerar a saúde humana, existe uma lei (Lei 9605/98 artigo 29 – parágrafo 30) que proíbe o abate das aves por considera os pombos como animais domesticados. Qualquer ação de controle que provoque a morte, danos físicos, maus tratos e apreensão, é passível de pena de reclusão inafiançável de até 5 anos.
Como os pombos não podem ser mortos, o controle é de apenas de repelência, isto é, deve-se afastar e não matar, que pode ser feita por métodos físicos (com a instalação de barreiras que impeçam o pouso da ave) ou químicos, como o uso de gel repelentes, que não matam, mas não são suportados pelos animais.
Enfim, todo ser vivo necessita de três fatores fundamentais para a sobrevivência: água, alimento e abrigo. Água não é fator limitante no nosso meio, mas podemos interferir nos outros dois fatores – alimento e abrigo – de modo que espécies indesejáveis não se instalem ao nosso redor.
Segundo especialistas, a melhor forma de se prevenir é com a limpeza, e correto armazenamento dos alimentos. Outra forma de reprimir a aproximação deste animais são definições de estratégias para o combate das, baratas, formigas, ratos, pombos, abelhas, pernilongos, moscas e até escorpiões.
Para tanto, é necessário conhecer o que serve de alimento e abrigo para cada espécie que se pretende controlar, e adotarmos as medidas preventivas de forma a interferir nesse controle, mantendo os ambientes mais saudáveis, evitando o uso de produtos químicos os quais poderão estar eliminando não somente as espécies indesejáveis, como também outras espécies benéficas, contaminando a água e o solo.
Assim, aqui fica registrado, alguns conhecimentos básicos sobre quais são e a vida desses animais sinantrópicos, de modo que o leitor compreenda a importância de se adotar medidas preventivas no seu lar, no seu local de trabalho, ou mesmo transmitir a outras pessoas essas informações.
Rodrigo Costa Estudante de Biologia  (http://sindicosdf.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=74&Itemid=34)

Enviado pela servidora Carla Delfino da SUGESP

animais_sinantropicos.pngBom, você pode até não saber o significado desse nome, mais com certeza sabe muito bem quais os animais que pertencem a essa classificação.
Animais sinantrópicos são aqueles que ao longo do tempo se adaptaram a viver junto ao homem a despeito da vontade deste, diferente dos animais doméstico os quais o homem cuida com a intenção de companhia, exemplo, os cães, gatos e pássaros, e ainda, diferente dos animais domésticos com a intenção de produção, transporte e alimento que são os frangos, os bovinos, eqüinos, suínos entre outros.


Os principais representantes dos animais sinantrópicos são: as abelhas, aranhas, as baratas, os carrapatos, escorpiões, as formigas, as moscas e mosquitos, os pombos, as pulgas e os ratos. Todos eles constituem um papel muito importante e particular na cadeia alimentar da natureza, um exemplo disso, é o caso da aranha, vista apenas como uma aranha ela é repugnante, vista até como um exemplo de desleixo por suas teias nos cantos das paredes e moveis, mais quando olhamos como uma participante da cadeia alimentar, ela é uma importante atuante no combate de moscas, mosquitos e outros insetos. Lembro que sempre deixava uma parte sem limpar entre minha cama e a parede onde moravam algumas aranhas e percebia que sempre existiam preza em suas teias, uma ou duas muriçoca ou formigas, as aranhas não me perturbavam em nada e ainda me ajudavam a controlar as muriçocas que, essas sim, me perturbavam e muito. Mas o principal motivo que esses animais e insetos pertencem a esta classificação ‘Sinantrópicos’ é o fato que transmite a sensação de asco, medo, repudio e dano.
Mas o que gostaria realmente era o de destacar a relação de algum destes animais com o risco para a nossa saúde e as conseqüências que esta vivência conjunta pode trazer aos humanos. Apesar do veneno que o escorpião leva em sua cauda, o fato de algumas aranhas também serem venenosas e da picada bem dolorida das abelhas, vou falar sobre os principais animais sinantrópicos que de alguma forma causam algum mal aos seres humanos são eles: as baratas, os ratos e os pombos.
As baratas são pequenos animais invertebrados, que gostam de lugares quentes e úmidos, ao contrario do que muita gente pensa ao guardar alimentos na estufa do fogão pensando que lá as baratas não vão, e possuem hábitos noturnos por serem fotofobias. Quando aparece a luz do dia é por que seu esconderijo já esta lotado, existem uma estimativa que para uma barata que se vê a luz do dia existem outras 60 escondidas. As baratas são onívoras, e por isso se alimentam de tudo o que achar pela frente, são responsáveis por curto circuitos, danos a obras literárias e roupas furadas, além de possuírem um odor característicos. Ao se alimentarem as baratas tem o hábito de regurgitar e defecar tornando este ato nocivo para os humanos, um exemplo prático e bastante comum acontece quando pedimos uma pizza e deixamos um pedaço pra amanhã sem a precaução de armazenar corretamente, uma barata oportunista ao ver aquela pizza cheirosa e suculenta vai provar um pedaço, primeiro ela da uma volta em cima da pizza procurando o melhor pedaço, que geralmente é o meio e tira pedaços imperceptíveis ao olho, no outro dia você pega aquele pedaço, dá uma olhadinha rápida pra ver se não tem nenhuma mosca e joga no microondas, bom o resto fica a imaginação do leitor.
As baratas são vetores de fungos, bactérias, vírus e protozoários e causam reações alérgicas. Seu controle é simples, basta manter a cozinha sempre limpa e livre de migalhas e restos de alimentos. Em caso de infestação procurar ajuda de profissional qualificado ou procure ler com atenção as informações descritas no rótulo do inseticida a ser utilizado devido a particularidade deste pequeno, mais persistente problema.
Os ratos são pequenos animais vertebrados que se constituem como praga devido ao seu alto potencial de reprodução, um casal de ratos na idade de seis à sete meses, já produziu uma média de quarenta novos indivíduos tornando-se assim um dos animais sinantrópicos alvo de nossa atenção. Possuem hábitos noturnos e são extremamente discretos e curiosos, entram em contato com tudo ao seu redor contaminando uma grande área. O crescimento ininterrupto dos dentes faz com que o rato roa tudo em sua volta, são capazes de destruir fios de alta tensão, fazer buracos em canos PVC e até mesmo roer canos de ferro. Sua alimentação é basicamente restos de alimentos e migalhas. Por terem sangue quente, possuem parasitas, as pulgas, e atualmente os ratos e suas pulgas são responsáveis por espalharem diversas doenças como o tifo (doença epidérmica), a febre da mordida causada pela mordida do rato, leptospirose, triquinoses e o hantavírus, que se espalha através da poeira contamina com as fezes e urina do rato.
Para o controle da infestação de ratos e extremamente necessário a orientação de um profissional qualificado, pois quando entram em contato com objetos ou alimentos recém introduzidos em sua área, enviam os doentes e os idosos do seu grupo para testar o novo produto, depois de algum tempo, se não houver perigo, consomem o produto, por isso nenhum raticida pode ter efeito fulminante, pois seriam facilmente identificados e não consumidos.
E por ultimo o pombo, apesar de simbolizarem a Paz, os pombos domésticos são consideradas pragas urbanas por serem hospedeiras de diversos organismos que prejudicam a saúde humana. Animais vertebrados que por conseguirem voar, possuem um raio de ação de até 3 Km a partir do seu ninho, para buscar alimentos e locais para descanso, geralmente em árvores onde você estaciona seu carro, por serem sociáveis, vivem em bando, sendo assim já viu o tamanho da sujeira. Seus ninhos são feitos geralmente nas torres das igrejas, beirais de prédios, forros de casas ou espaços entre as telhas e a laje. Seu hábito alimentar e basicamente de grãos, mas os que vivem em áreas urbanas se alimentam basicamente de lixo tornando assim o controle populacional por escassez de alimento mais difícil. A reprodução de qualquer animal é diretamente influenciada pela quantidade de alimento disponibilizado, os pombos podem ter de 4 a 6 ninhadas por ano, e de 1 a 2 ovos por ninhada, a incubação dos ovos é de 17 a 19 dias e são considerados maduros sexualmente em 6 a 8 meses, façam os cálculos e descubra o tamanho do problema.
Mas o maior problema que os pombos podem nos causar são as doenças por eles transmitidas, entre elas estão a criptococose (micose profunda que pode gerar inflamação no cérebro e meninges), histoplasmose e ornitose (infecções pulmonares causadas por fungos), salmonela (infecção intestinal ocasionada por bactérias em alimentos contaminados), psitacose (dor de cabeça, febre alta e calafrios ocasionados por vírus) e dermatites. Algumas dessas doenças podem causar cegueira, aborto e até a morte
A maneira correta de fazer a limpeza de locais com fezes dos pombos ou que tenham restos de ninhos, ovos e penas, é molhar o local com água e cloro e deixar no mínimo uma hora. No processo, convém utilizar calça, camisa de manga comprida, botas, luvas e máscara ou um pano úmido sobre o nariz e a boca.
O controle populacional dos pombos não é tão simples quanto parece, apesar do mal que eles podem gerar a saúde humana, existe uma lei (Lei 9605/98 artigo 29 – parágrafo 30) que proíbe o abate das aves por considera os pombos como animais domesticados. Qualquer ação de controle que provoque a morte, danos físicos, maus tratos e apreensão, é passível de pena de reclusão inafiançável de até 5 anos.
Como os pombos não podem ser mortos, o controle é de apenas de repelência, isto é, deve-se afastar e não matar, que pode ser feita por métodos físicos (com a instalação de barreiras que impeçam o pouso da ave) ou químicos, como o uso de gel repelentes, que não matam, mas não são suportados pelos animais.
Enfim, todo ser vivo necessita de três fatores fundamentais para a sobrevivência: água, alimento e abrigo. Água não é fator limitante no nosso meio, mas podemos interferir nos outros dois fatores – alimento e abrigo – de modo que espécies indesejáveis não se instalem ao nosso redor.
Segundo especialistas, a melhor forma de se prevenir é com a limpeza, e correto armazenamento dos alimentos. Outra forma de reprimir a aproximação deste animais são definições de estratégias para o combate das, baratas, formigas, ratos, pombos, abelhas, pernilongos, moscas e até escorpiões.
Para tanto, é necessário conhecer o que serve de alimento e abrigo para cada espécie que se pretende controlar, e adotarmos as medidas preventivas de forma a interferir nesse controle, mantendo os ambientes mais saudáveis, evitando o uso de produtos químicos os quais poderão estar eliminando não somente as espécies indesejáveis, como também outras espécies benéficas, contaminando a água e o solo.
Assim, aqui fica registrado, alguns conhecimentos básicos sobre quais são e a vida desses animais sinantrópicos, de modo que o leitor compreenda a importância de se adotar medidas preventivas no seu lar, no seu local de trabalho, ou mesmo transmitir a outras pessoas essas informações.
Rodrigo Costa Estudante de Biologia  (http://sindicosdf.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=74&Itemid=34)

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